quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Susbmersa


Molhada e suada correndo dentro d'água,
Meus olhos inconformados com tamanha entorpecência.
Aqui o ar não falta,
Mas meu corpo sente saudade da sua existência.

Varias cores diluídas bailam ao meu redor,
Encantando-me com tamanha falta de timidez,
Sua essência pura e livre me contagia,
Agora quero bailar também!

Me sinto tão somente minha quando estou suspensa no nada,
Que nem lembro mais que não estou em casa.
O oxigênio a ultima amarra grossa,
Que me prende a terrena mortalidade.

Aqui no vazio sinto a Utopia me abraçando,
Como a ultima bolha de ar que se esvai,
Me permitindo ser eterna.

Aqui neste infinito mundo não é necessário se esforçar,
Posso fechar os olhos em paz e deixar minha alma se libertar!

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