quarta-feira, 30 de junho de 2010
Quem fica
A chuva é meu colo,
A terra meu seio,
A lua o olhar que me acalenta.
Amanhece o dia me convidando a caminhar,
Por entre as peras dispostas nesta estrada sem fim,
Que me conduz ao longícuo lugar nenhum.
Mantenho a calma,
Sei que não tarda para meu corpo cair por entre as valas,
E meu espirito voar por entre as rochas.
Até lá eu continuarei fugindo,
Acompanhada por mim,
pela minha solidão.
A justiça está na mão que segura a lâmina enssaguentada,
Caso ela resolva conhecer o prório peito,
A paz permanece com quem sangra,
As lagrimas seguem entorpecendo minhas lembranças.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário