domingo, 22 de agosto de 2010

Homens de terno cinza




Homens de petro sentados em uma mesa,
Estudam o bolso dos outros enquanto enxem uma conta no banco.
O povo quis que estivessem ali,
Um verbo no passado,
Muitos já perceberam que estão a ser enganados.

Está escrito na constituição,
Que o poder pertence ao povo,
Mas o povo se mantém em silêncio,
Diante de tanta corrupção.

Laranjas amadurecem no palácio do planalto,
Estão camufladas pelo falso "Ordem e progresso",
São cultivadas por "fichas-sujas",
Que nunca mereceram seus muitos votos.

Esses homens imponentes,
Com tanto poder nas mãos,
Se acham acima de todos,
Não respeitam o cidadão.

O homem que faz as leis,
Só pensa no que ele não tem,
Debocha dos que não o tem,
Mas que deram-lhe de tudo!

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