terça-feira, 18 de maio de 2010

Dor



Gota a gota,
Sangue.

A cada lagrima,
Mais um corte.

Sem som,
Apenas dor.

No escuro,
Sem ouvir.

Prantos,
Emoldurando novas marcas.

Tropeçando até na queda,
Sentindo a lama negra.

Pare o ar,
Roube meu tormento.

Fuja com os espelhos,
Quero janelas-quadro.

Não traga a luz,
Sem o esquecimento.

Perdoe as cordas,
Guardei só as amarras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário