terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Desiludida





Esta navalha afiada que sai da tua boca,
Querendo perfurar meus pensados sentimentos,
Como uma cobra, ela tenta me atacar, me fazer sangrar,
Sem escolha, esquivo-me.

Cansei de cachoeiras secas vindas do teu olho,
Cansei da insolência do teu espírito,
Se não gosta de mim, afaste-se!

Deixo o ar esvair-se deste meu corpo pesado,
Quase morta pela tua aflição sombria,
Pois só agora percebo, que por todos esses anos,
Este teu amor carcereiro esteve me matando!

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